Junho é mês de Festa!

Com a chegada do mês de junho podemos observar que as preparações para as festas juninas se intensificam, várias representações folclóricas, festas, comidas típicas, assim como as comemorações religiosas aos santos do mês, Santo Antônio, São João e São Pedro. No Estado de Sergipe as tradições dos festejos juninos são vividas e revividas a cada ano em quase todos os municípios sergipanos, famílias comemoram nas suas casas, já na capital Aracaju, na Orla do Atalaia surge a Cidade do Forró e na praça do Mercado Público temos o Forró Caju, são vários shows e apresentações folclóricas nos dois locais. Para dar um passeio na Orla, você pode utilizar a Marinete do Forró, onde uma banda de forró anima os passageiros.


11 de julho de 2011

Mandioca e sua influência



A mandioca é um dos alimentos que está presente na alimentação dos aracajuanos. Ela é uma das principais fontes de carboidratos nos países tropicais, possui vitaminas e sais minerais, como cálcio, ferro e fósforo e vitaminas B e C. Uma boa fonte de fibras vegetais, que auxilia no trânsito intestinal, praticamente não possui gordura o que é muito positivo para a saúde.
         Não possui glúten, por isso pode ser consumido por pessoas portadoras de doenças celíacas. A maior concentração de cálcio, suficiente para o nosso organismo está na goma da mandioca. Com essas propriedades, a tapioca é utilizada em doces, salgados e recheios, como exemplo, bolo, beiju, farinha, etc.
         A mandioca é uma planta de origem sul-americana, cultivada desde a Antiguidade pelos povos nativos desse continente. Oriunda de região tropical, encontra condições favoráveis para seu desenvolvimento em todos os climas tropicais e subtropicais. A cultura da mandioca apresenta ampla variabilidade genética, representada pelo grande número de variedades disponíveis em todo o País. Até o momento, já foram catalogadas, no Brasil, mais de 4 mil variedades, mantidas em coleções e bancos de germoplasma de várias instituições de pesquisa.
         Os principais produtos derivados da mandioca destinados ao consumo humano são:
- Farinha de mandioca
- Fécula (ou amido) de mandioca
- Mandioca de mesa (macaxeira ou aipim).
Estima-se que 22,1% da produção nacional de mandioca seja destinada à produção de farinha, 10,0% à produção de fécula e 2,0% ao consumo in natura, como mandioca de mesa (macaxeira ou aipim).
Existem algumas variedades de mandioca. As mais utilizadas na culinária são a doce, que conhecemos com o nome de macaxeira ou aipim, e a amarga, que serve para fazer a goma de tapioca e a farinha. Ambas tem desde sempre lugar importante no paladar e na alimentação de grande parte dos brasileiros, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.
O jeito de fabricar a goma e a farinha de mandioca ainda hoje é bem artesanal, parecido com o do período colonial. Casas de farinhas espalhadas pelo Norte, Nordeste e em algumas regiões do Sudeste fazem nos meses de agosto período mais comum da farinhada um processo que se resume assim: descascada, a mandioca é deixada de molho para ser, depois, espremida. Da parte sólida se faz a farinha. A goma que se acumula no fundo do tacho que recebeu o caldo servirá de matéria-prima para a tapioca cujo nome, como dá para imaginar, vem da língua tupi: typi-og, o que significa tirado do fundo.


Referências Bibliográficas:
CAVALHEIRO, R. História da tapioca. Disponível em: <http://expressodatapioca.com/sobre.html>.Acesso em: 11 de julho de 2011

LACERDA,M. Vai uma tapioca? Disponível em: <http://vidasimples.abril.com.br/subhomes/comer/comer_237630.shtml>. Acesso em:11 de julho de 2011

As Festas de São João: cultura popular e cultura erudita; o mode ser, agir e pensar de um povo ou de uma classe social


As festas juninas são uma das representações folclóricas que acontecem em todo país, porém é no nordeste que ganham maior expressividade. Em Sergipe é uma representação que abarca quase todos os municípios, onde alguns se destacam por determinadas particularidades, como o município de Estância, que em seus folguedos inclui o show de fogos do “Barco de Fogo”.

O São João é uma das festas populares mais comemoradas no nordeste e existe até uma disputa para ver qual é o maior São João do nordeste, entre eles está à festa de Caruaru em Pernambuco, a de Campina Grande na Paraíba e a de Aracaju em Sergipe.

Quadrilha Junina   Fonte: http://www.quadrilhasjuninas.com


Apesar desta popularidade toda, os festejos de São João nem sempre foram assim, iniciaram como comemorações tímidas na roça, onde o agricultor comemorava com sua família e vizinhos a colheita farta, caracterizando-se como uma festa do povo da roça. A festa de São João faz parte da cultura popular, que até alguns séculos atrás era marcada por um distanciamento da cultura erudita.
A cultura popular se relaciona com o “povo”, associado às classes sociais que ocupam o patamar mais baixo dentro da estratificação social; são modos de ser, de agir e pensar específicos de um povo, de uma comunidade, da zona rural, ou até de um bairro, que engloba os aspectos religiosos, artísticos, econômicos e das ciências populares; sempre em oposição a outra forma de expressividade como o erudito.


Uma das formas de linguagem que é utilizada para expressar a cultura popular é a oralidade, pois geralmente são camadas sociais analfabetas e que não tem como expressar sua cultura através da escrita, é nos cantos, nas trovas e músicas que encontramos sua essência.
O surgimento da noção de cultura popular ou folclore esta enraizado no Romantismo; uma corrente de pensamento filosófica, artística e literária que espraiou-se na Europa e  pela America, em meados do século XVIII; evidenciando o distanciamento dos modos de vida e de saberes da elite e do povo.  Um dos méritos do Romantismo foi estreitar esta distância, valorizando as diferenças e as particularidades em oposição ao ideal de uma razão intelectual universal proposto pelo Iluminismo.
A cultura erudita é representada pela camada social que ocupa a posição mais elevada dentro do estrato social, a elite. Esta domina várias formas de linguagem, a escrita e leitura, a música erudita, entre outros. 

Interior do Teatro Santa Izabel (Recife)
Fonte: http://acertodecontas.blog.br

Por possuírem acesso ao saber associado à escrita, aos livros, ao saber universitário das teorias e pensamento científico, ocupam geralmente o espaço urbano. É nas cidades que sua cultura é expressa como, por exemplo, as óperas, concertos musicais, teatros, peregrinações religiosas, etc. Um senhor rico não seria visto participando de uma festa do povo, pois esta não fazia parte de sua cultura.

Canto Lírico - Fonte: http://hardmusica.pt

Normalmente quando pensamos em cultura erudita acreditamos que seus produtores fazem parte de uma elite, porém isto não quer dizer que tal cultura seja homogênea, pois seus elementos culturais são produzidos por intelectuais, fazendeiros, industriais, empresários, burocratas, políticos, etc. e não podem ser homogeneizados, pois representam o modo de ser, de agir e pensar de cada uma destas categorias sociais é a visão de mundo de cada uma delas.
Pensar a cultura popular é mais complexo ainda e é impossível dar um caráter, pois são produções culturais diferenciadas de camponeses, operários, classe média baixa e outros setores e sub-setores marginalizados da sociedade.
Outro ponto que podemos refletir sobre a cultura popular a oposição entre tradicional e moderno. O tradicional está associado a certos costumes que identificamos como positivos e que devem ser mantidos, como por exemplo, as relações sociais pessoalizadas e face-a-face; mecanismos de controle social de modo informal; formas de comunicação que privilegiam a oralidade e a restrição dos meios de comunicação de massa dentro do processo social.
Em contra partida nos deparamos com um moderno que imprime outras formas de relações sociais, principalmente após o advento das tecnologias de comunicação como o telefone convencional, celular e internet; a estatização dos mecanismos coercitivos de controle social; a indústria cultural e os meios de comunicação de massa imprimindo outro ritmo ao processo social; a aceleração da dinâmica e das transformações sociais; a globalização e as novas tecnologias de informação e comunicação proporcionando a quebra de tempo e espaço, entre outros, aproximando uma cultura de outra e nos possibilitando conhecê-las um pouco.
A preservação do tradicional e a adesão ao moderno possuem aspectos positivos e negativos, como por exemplo, um dos negativos ligados ao tradicional é o clientelismo e a patronagem incorporados na política e circulação monetária que perpassa pela dominação e hierarquias tradicionais. Já ligados ao moderno temos as relações sociais impessoais; a ampliação e intensificação da circulação monetária e a intensificação das formas de comunicação de massa.
O que precisamos na verdade é refletir sobre cada um dos aspectos antes de tomá-los como bom ou ruim, sendo que o mais importante é termos a capacidade de percebermos como isto influencia o nosso meio social e nossos modos de vida, ou ainda nossa forma de agir e pensar. Podemos conviver com o tradicional e o moderno, mas não podemos deixar de fazer uma reflexão crítica sobre as várias formas de representação do social.
Apesar de alguns teóricos culparem o atual sistema econômico de nossa sociedade, o capitalismo, pode-se perceber através de uma análise histórica que a dominação sempre esteve presente, seja do homem sobre a natureza, ou seja, do homem sobre o homem, mas não podemos deixar de ressaltar que o capitalismo acelerou esta dominação e aprisionou o homem em uma “jaula de ferro”.
 O distanciamento entre cultura popular e erudito diminuiu, podemos perceber isto nas festas juninas, pois a elite participa das festas juninas, e estas já não estão mais vinculadas somente ao rural e os arraiais ganharam as cidades, como podemos perceber nos dias atuais.
A cultura popular é conservadora na medida em que mantém suas tradições, mas ela é também inovadora, pois ela se adapta as transformações da sociedade e engloba em seu seio elementos totalmente modernos ou ainda elementos da cultura erudita lá na sua formação. Ela é o modo de  ver e entender o mundo a partir dos olhos do povo, e estes foram compondo sua cultura com elementos também da cultura erudita, um exemplo é a imitação das danças de salão européias, como por exemplo, a dança de Quadrilha, com origem nas danças de salão francesas, e que foi incorporada aos folguedos de São João no Brasil rural.
Desta forma podemos perceber que as festas juninas fazem parte de uma cultura regional, que em nosso país tem a expressividade maior na região do nordeste. Procurar analisar os elementos formadores desta cultura popular nos ajudará a compreender a dinâmica desta região do país, que expressa seu modo de ver o mundo de forma alegre e carismática, apesar das grandes dificuldades que encontram no seu cotidiano, no seu desenvolvimento econômico, na sua posição dentro das hierarquias regionais e principalmente a posição da maioria de seu povo, a de dominados dentro desta forma de organização social.



Referências bibliográficas:

LONDRES, Cecília. Cultura e saber do povo: uma perspectiva antropológica. Revista Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, n. 147, p. 69-78, Out./Dez. 2001.

TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000.

10 de julho de 2011

Os ritmos que embalam as festas de São João



Os ritmos mais tocados durante as festas juninas são o forró, o baião, o xote, o samba-de-coco e o xaxado. Em geral na festa junina são tocadas músicas caipiras.Os instrumentos que caracterizam a marcação do ritmo dos festejos juninos são a zabumba, o triangulo e a sanfona.     
                            
 Fonte http://jmissionaria.blogspot.com

Forró

O forró é a dança de origem nordestina praticada nas festas Juninas, possui semelhanças com o toré e o arrastar dos pés dos índios, com os ritmos binários portugueses e holandeses, são ritmos de origem européia, onde a Chula foi denominada pelos nordestinos "Forró. A dança do forró tem influência direta das danças de salão européias, como evidencia nossa história de colonização e invasões européias.

Xaxado

O Xaxado é uma dança popular brasileira originada nas regiões do agreste e sertão do Estado de Pernambuco, muito praticada pelos cangaceiros da região, em celebração às suas vitórias. O nome é devido ao barulho das sandálias dos cangaceiros contra a areia do sertão.


É uma dança de guerra e entretenimento criada pelos cangaceiros de Lampião no inicio dos anos 1920, em Vila Bela, atual Serra Talhada. Ainda na época do cangaço tornou-se popular em todos os bandos de cangaceiros espalhados pelos sertões nordestinos. Era uma dança exclusivamente masculina, por isso nunca foi considerada uma dança de salão, até mesmo porque naquela época ainda não havia mulheres no cangaço. Faziam da arma a dama, dançavam em fila indiana, o integrante da frente, sempre era o chefe do grupo, puxava os versos cantados e o restante do bando respondia em coro, com letras de insulto aos inimigos, lamentando mortes de companheiros ou enaltecendo suas aventuras e façanhas.
Originalmente a estrutura básica do xaxado é da seguinte forma: avança o pé direito em três e quatro movimentos laterais e puxa o pé esquerdo, num rápido e deslizado sapateado. Os passos estão relacionados com gestos de guerra, são graciosos, porém firmes. A presença feminina apareceu depois da inclusão de Maria Bonita e outras mulheres ao bando de Lampião.

Baião

O baião é uma dança que surgiu no Nordeste brasileiro, mas não se chega a um acordo sobre sua origem: uns dizem que é africana, outros, que é espanhola. Só se tem certeza de uma coisa: ficou conhecida e é apreciada no Brasil inteiro. Seu ritmo, marcante e contagioso, mexe com o povo nordestino há um século. Mas foi por causa de Luiz Gonzaga, chamado "o rei do baião", que música e dança percorrerem o nosso país e até atravessaram fronteiras, chegando à Europa e aos Estados Unidos.
Os passos da dança são feitos de cruzamento de pernas, giros, trejeitos e muito molejo. O som fica por conta da sanfona, do pandeiro, da viola, entre outros instrumentos.
O baião utiliza muito os seguintes instrumentos: viola caipira, sanfona, triângulo, flauta doce e acordeom. Os sons destes instrumentos são intercalados ao canto. A temática do baião é o cotidiano dos nordestinos e as dificuldades da vida.O baião recebeu, na sua origem, influências das modas de viola, música caipira e também de danças indígenas.

Xote

O Xote (também escrito xótis, chóte ou chótis) é um ritmo musical binário ou quaternário e uma dança de salão de origem portuguesa. É um ritmo/dança muito executado no forró.De origem alemã, a palavra "xote" é corruptela de "schottisch", uma palavra alemã que significa "escocesa", em referência à polca escocesa, tal como conhecida pelos alemães. O Schottisch foi trazido para o Brasil por José Maria Toussaint, em 1851 e tornou-se apreciado como dança da elite no período do Segundo Reinado. Daí, quando os escravos negros aprenderam alguns passos da dança, acrescentado sua maneira peculiar de bailado, o Schottisch caiu no gosto popular, com o nome de "xótis" ou simplesmente 'xote'.
É uma dança muito versátil e pode ser encontrada, com variações rítmicas, desde o extremo sul do Brasil (o xote gaúcho), até o extremo norte, nos forrós nordestinos. Diversos outros ritmos possuem uma marcação semelhante, podendo ser usados para dançar o xote, que tem incorporado também diversos passos de dança e elementos da música latino-americana, como, por exemplo, alguns passos de salsa, de rumba e mambo. Hoje em dia, o xote é um dos ritmos mais tocados e dançados em todo o Brasil.

Samba de coco

O samba de coco é uma dança brasileira, seu berço foi o sertão de Pernambuco. O ritmo possui traços indígenas, com nítida influência africana nos quilombos e senzalas. Os negros cantavam durante o ritual da quebra do coco para a extração das coconhas. O aspecto sertanejo existente, possivelmente, é resquício da matriz portuguesa.


Seu elemento musical marcante é o ritmo sincopado. As canções são marcadas pela oralidade, apresentam como temática o cotidiano de labuta, o amor e a própria história. A marcação do tempo com palmas é um dado típico das rodas de coco. Há um "tirador do coco" ou "coqueiro" que é quem puxa os versos. A estrutura é de diálogo, sendo o puxador uma espécie de solista e os demais dançantes, o coro da resposta. Os instrumentos de percussão utilizados originalmente são: cuícas, pandeiros, ganzás, bombos, tambores, chocalhos, maracas e zabumbas, unidos à harmonia da sanfona.



REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ARAÚJO, Alceu Maynard. Brasil: Histórias, Costumes e Lendas - São Paulo: Editora Três, 2000.

Linguagens da Arte nos festejos Juninos


As manifestações folclóricas brasileiras, na sua grande maioria são manifestações de caráter de um povo mestiço, ou seja, sofrem influência de diversas raças, mas apresenta características próprias, sendo que são manifestações completas em caráter artístico, pois possuem elementos do Teatro, Dança, Musica e Artes Plásticas.
O Brasil, vasto qual um continente, apresenta regiões distintas, onde há diferença de intensidade das influências dos povos formadores, possuindo um dos folclores mais ricos de todo o mundo. São danças, festas, comidas, obras de arte, superstições, comemorações e representações que, pelos quatro cantos do país, exaltam a nossa cultura.  
Em junho, o Brasil ganha arraiais coloridos, onde escolas, ruas, praças, clubes são decorados com bandeirinhas, barracas e fogueiras para as festas dedicadas a Santo Antônio, São João e São Pedro, mas é no nordeste brasileiro que estas manifestações são mais intensas. É no Nordeste do país que as tradições se mantêm cada vez mais vivas e fazem parte da vida de muitas pessoas. Os costumes foram sendo conservados e transformados através do tempo e as Festas Juninas são espetáculos muito ricos e diversificados. Neste grande espetáculo, os personagens principais são as pessoas vestidas a caráter, as ornamentações dos arraiais e as barracas de comidas típicas com pipoca, pé-de-moleque, canjica e paçoca de amendoim, entre outras delícias.
As Festas Juninas têm também espetáculos de fogos, como: o vulcão, as espadas, os buscapés, os traques, além do espetáculo das danças de quadrilhas, shows de artistas consagrados e o grande baile onde as pessoas se divertem ao som das músicas regionais.

As danças de Quadrilha

 

Quadrilha é um “espetáculo” de teatro e dança ótima para os palcos, em Sergipe as apresentações são feitas em arraiais montados especialmente para a ocasião. No mundo das quadrilhas juninas a categoria Arte é usada de várias maneiras, ganha sentidos diferentes a cada intenção ou contexto em que é aplicada. A indumentária é um destes elementos culturais que foram com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas. A quadrilha é uma dança que teve seu maior florescimento no Brasil rural, e é daí que vem essa característica campesina. 



Referência Bibliográfica

ARAÚJO, Alceu Maynard. Brasil: Histórias, Costumes e Lendas - São Paulo: Editora Três, 2000.

27 de junho de 2011

O milho e o São João

Chegou à época de São João e logo se pensa sobre as festas juninas, o clima e a alimentação. Vamos falar um pouco sobre o milho? Uma gramínea que faz a maioria dos alimentos dessa época (milho cozido, canjica, pipoca, mungunzá, pamonha, dentre outros) e que representa a cultura nordestina:
Fonte: http://www.linkatual.com/festa-junina-receitas.html

O milho (Zea mays L.) é uma espécie diplóide e alógama, pertencente à tribo Maydae, que está incluída na subfamília Panicoidae, da família Gramineae (BORÉM & GIÚDICE, 2004). É cultivado praticamente em todas as regiões agrícolas do mundo, ele é utilizado como fonte de carboidratos e energia, tanto para a alimentação humana quanto para o animal (BORÉM & GIÚDICE, 2004).
 Acredita-se que seja uma planta de origem americana, já que aí era cultivada desde o período pré-colombiano e desconhecida pela maioria dos europeus até a chegada destes à América.
O milho é um dos alimentos mais nutritivos que existem. Puro ou com ingredientes de outros produtos, é uma importante fonte de energética para o homem. Ao contrário do trigo e o arroz, que são refinados durante seus processos de industrialização, o milho conserva sua casca, que é rica em fibras, fundamental para a eliminação das toxinas do organismo humano.
Além das fibras, o grão de milho é constituído de carboidratos, proteínas, vitaminas (A e complexo B), sais minerais (ferro, fósforo, potássio, cálcio), óleo e grandes quantidades de açúcares, gorduras, celulose e calorias.  Maior que as qualidades nutricionais do milho, só mesmo sua versatilidade para o aproveitamento na alimentação humana. Ele pode ser consumido diretamente ou como componente para a fabricação de balas, biscoitos, pães, chocolates, geléias, sorvetes, maionese e até cerveja.

Referências Bibliográficas:

CAVALCANTI,L. Milho do São João. Disponível em: <http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1691905-EI6614,00.html> Acesso em 27 de junho de 2011

SILVA, T.N. Efeito de estresse salino in vitro na germinação de sementes de cultivares de milho. Monografia (Graduação em Engenharia Agronômica). São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe, 2009.